Jura, Jurem-me ou então parem.

Jurei tantas coisas a mesma, jurei tantas coisas aos outros. No fundo o que quero é parar de jurar, para de sentir, parar tudo, quero congelar-me neste momento, quero uma vida eterna com um portátil e uma maquina fotográfica como única companhia, quero ser estrela da minha vida, quero andar sobre o meu próprio destino. Jurem-me que eu vou conseguir, jurem-me que irei achar um amor para completar-me. 

Jurar é a coisa mais vaga que alguém pode fazer, mas ao mesmo tempo é aquela que move mundos, jurar não é uma promessa é só o início de uma ideia mal acabada. Ninguém sabe onde um juramento pode acabar, pode ser a condenação de um povo, uma crença ou de uma pessoa, jurar pode ser mais perigoso do que parece. Por isso deixei de jurar e comecei a realizar, comecei a andar um dia de cada vez, escrever uma palavra de cada vez, tirar uma fotografia de cada vez, mas a urgência ainda aqui está o que faz com que o meu juízo por vezes seja perturbado. 

Mas ao contrario do mundo, aprendi que jurar pode ser perigoso, mas sonhar é gratificante. 

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